Nação Tri-Mundial,
Na gíria do futebol, chinelinho significa aquele jogador displicente, que adora fazer corpo mole, simular contusão, sendo mais chegado a uma balada que aos treinamentos.
Têm esse apelido, pois acabam sendo vistos mais trajando um par de chinelos que a chuteira.
Exemplos não faltam.
Carlos Alberto, Roger “Galisteu”, Felipe (lateral/meia, revelado pelo Vasco e com passagens por Flamengo e Palmeiras), Gustavo Neri, Diego Tardelli, etc.
No Tricolor, lembro como último exemplo de Carlos Alberto no primeiro semestre do ano passado.
Pois bem, estamos próximos de trazer para o Morumbi mais um exemplar da espécie.
Léo Lima.
O jogador já está com tudo acertado, faltando apenas assinar o contrato.
Revelado pelo Vasco em 2003, o jogador perambulou por times europeus, retornando ao Brasil em 2005, onde defendeu Santos, Grêmio, Flamengo, Palmeiras, Vasco novamente e, por fim, Goiás, onde disputou o Brasileiro.
Nunca foi lá um grande craque.
Sempre se destacou pelos episódios extra-campo, principalmente ligado às noitadas.
Entretanto, ao Terra declarou: “Hoje sou mais tranquilo, pois eu me converti, sou religioso. Gostava de ir para a noite, era temperamental“.
Não sei não.
Chinelinho uma vez, chinelinho para sempre.
Enfim, se vier mesmo, é mais um para compor elenco.
Que não pensem que o jogador é a solução para nosso problema da “camisa 10” pois não é não.
Curioso, também, é que o meia pertence ao empresário Carlos Leite, o mesmo do técnico Mano Menezes, envolvido em diversas polêmicas ligadas a contratações no Corinthians.
Aurélio Camargo
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